Alexandre Serravallo Escrito por Alexandre Serravallo (@serravallo)

Alexandre Serravallo em Paranapiacaba, experimente a arte da observação fotográfica

Alguns meses atrás, tive o prazer de fazer parte de novas experiências no meu mundo de amizades e fotografias. Vou te explicar o porquê e também te contar um aprendizado importante deste dia.



Tudo aconteceu durante um final de semana em Paranapiacaba. Fotógrafos de todos os estilos marcaram presenças neste espaço sagrado da fotografia. Várias exposições e sensações.

Obtive o prazer de sair para fotografar em um grupo pequeno de fotógrafos (as) sem combinar quase nada, experiência bacana, porém não é meu forte fotografar pelas ruas com pessoas. Quem me conhece sempre me pega em carreira solo, explorando coisas, ângulos, e aprontando algo.

Essa nova experiência de fotografar em grupos foi bacana para conhecer um pouco mais de fotógrafos amigos (as) com suas histórias, experiências, etc. Acho muito legal a importância do conhecer.

A fotografia pode contar a história do tempo, porém o próprio fotógrafo (a) está muito mais nos bastidores do que ali exposto, com suas experiências, como esta que contei e contarei o porquê deste texto.



Fotografei o dia inteiro em Paranapiacaba. Encontrei muita gente fera na fotografia, no qual admiro por tudo que fotografa e cria.

Uma das experiências mais legais que aconteceu neste domingo foi inovadora e sensacional para meu aprendizado, acreditem.

No final da tarde com o início da noite, eu já estava ficando sem bateria e ela acabou. Já estava satisfeito com as fotografias que havia feito, porém a neblina desceu e a noite chegou.



Muita gente indo embora e muita gente querendo ficar, para criar, onde a magia da fotografia estava prestes a acontecer. Ou seja, a fotografia criativa, a fotografia de composição, estava para acontecer.

Quando olhei para o cenário que estava se formando em 360º ao redor do meu eixo, me arrependi mentalmente de ter descarregado minha bateria e de não ter levado outras.

Um amigo muito gentil até me ofereceu uma bateria emprestada, porém não aceitei, preferi observar suas experiências.



Foi uma das coisas mais prazerosas que fiz, observar a felicidade das pessoas em fazer a fotografia descontraída, sem a obrigação, sem a cobrança da fotografia comercial, ou seja, naquele momento, todos eram livres para a vida fotográfica.

Neste dia, fiz todas as fotografias mentalmente. Talvez um novo estilo e experiência de estudar o cenário e desenvolver algo no futuro, estudando meus próprios amigos naquele cenário e experiência formidável.

Fiquei observando e sentindo um certo prazer fotográfico durante essa nova experiência ao ver meus amigos fotografarem e aproveitarem o dia para fazer aquela fotografia. Por sinal, o final da tarde para a noite foi o grande momento.



Fotografia é isso. Aprender em todos os momentos com novas experiências, observar seus amigos (as), entender que não eram professores e nem era uma aula, porém sempre foi e será uma afinidade de observação em querer aprender sempre.

As melhores escolas de fotografias são as nossas práticas ao vivo, sentir a fotografia na alma, como nossas novas experiências de observar nossos amigos e a felicidade deles ao fabricarem a fotografia.

Quero agradecer a todos os amigos e amigas pelas risadas, convivência no dia e por ter desenvolvido essa nova experiência, a fotografia da observação, ou seja, aprendi com vocês e tudo mais.

Agradeço a todos

*em especial Filipe Morgado que sempre compartilha e garimpa os eventos, a Aretusa Arê que também vem compartilhando muita informação e ajudou muito neste evento com informações e mapas, bem como a recepção e bate papo com Marcos Sanchez que faz trabalhos fenomenais.
Grato.





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